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Open Finance: 5 dicas para ter mais segurança dos seus dados em um cenário de livre compartilhamento de dados
Bruno Moura, diretor de negócios da klavi, aponta que entender as políticas de segurança dos bancos e ter hábitos de monitoramento da conta são pontos fundamentais
São Paulo, novembro de 2024 – Com a rápida expansão do Open Finance no Brasil, consumidores e empresas têm cada vez mais acesso a um mercado de serviços financeiros personalizados, possibilitado pelo compartilhamento de dados entre instituições. Contudo, essa nova era financeira traz à tona uma questão central: a segurança dos dados. Em meio a um ambiente digital em constante evolução, a proteção das informações pessoais e financeiras torna-se essencial, pois ataques cibernéticos e fraudes financeiras avançam na mesma proporção que a tecnologia.
Segundo o relatório do Centro de Recursos para Roubo de Identidade (ITRC), foram mais de 1,1 bilhão de casos de vazamento de dados só no primeiro semestre de 2024 nos Estados Unidos. Um crescimento de quase 500% em comparação com o mesmo período no ano anterior. No Brasil, somente em 2024, o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov) registrou um recorde de vazamento de dados. Foram mais de 3,2 mil vazamentos, representando mais que o dobro dos números registrados entre 2020 e 2023.
Para auxiliar os usuários a proteger seus dados, Bruno Moura, diretor de negócios da klavi, uma das empresas pioneiras do Brasil na coleta e inteligência de dados provenientes do Open Finance e uma das startups brasileiras que mais cresce no setor, listou cinco práticas de segurança indispensáveis para o ambiente de finanças abertas:
- Compreenda o funcionamento do Open Finance
Atualmente, o compartilhamento de dados pelo open finance possui múltiplas camadas de segurança que protegem tanto as instituições financeiras quanto os consumidores. Em setembro de 2024, o volume de chamadas de APIs para compartilhamento de dados alcançou 2,25 bilhões, refletindo a adesão ao sistema. Esse processo inclui a validação do usuário por meio do app do banco, dando ao consumidor visibilidade sobre a origem e o destino de seus dados. Além disso, o Banco Central exige que as empresas participantes do Open Finance adotem práticas rigorosas de segurança da informação e governança de dados, reforçando a proteção em todas as etapas.
O conceito de Open Finance oferece aos consumidores a liberdade de compartilhar suas informações entre diferentes instituições financeiras, o que amplia o acesso a serviços personalizados e vantajosos, como crédito e investimentos sob medida. Essa inovação representa uma verdadeira revolução na forma como as pessoas acessam e gerenciam suas finanças, trazendo mais autonomia e opções para o consumidor. "O Open Finance é um avanço significativo que democratiza o acesso a produtos financeiros, promovendo mais transparência e competitividade", afirma Moura. "Para garantir a segurança dessa jornada, é fundamental que as instituições invistam em tecnologias robustas de proteção de dados e que os consumidores estejam bem informados sobre o processo de consentimento e a segurança de suas informações."
- Valide a autenticidade dos serviços financeiros
Com a ampliação do Open Finance, o mercado financeiro tem se tornado mais complexo, e serviços fraudulentos têm surgido para explorar vulnerabilidades. “A autenticidade dos serviços financeiros é crucial para evitar fraudes”, destaca. “Recomendo sempre verificar se a instituição possui certificações de segurança, como o PCI-DSS, que assegura a proteção de dados financeiros.” Essa prática ganha ainda mais relevância em um cenário onde, segundo o Panorama Político 2024, realizado pelo DataSenado, 24% dos brasileiros informaram terem sido vítimas de crimes cibernéticos no último ano, incluindo fraudes de internet, invasão de contas bancárias e até clonagem de cartão.
- Fortaleça suas credenciais de acesso
Senhas fracas e o compartilhamento inadequado de credenciais são algumas das principais brechas exploradas em crimes cibernéticos. “Suas credenciais são a chave para seus dados financeiros”, alerta Camilo Marques, diretor de segurança da informação da klavi. “Utilizar autenticação em dois fatores e manter senhas seguras, longe de redes públicas, reduz significativamente o risco de acessos não autorizados", ressalta.
- Monitore suas contas e transações periodicamente
Ao abrir suas informações para diferentes instituições, o consumidor precisa monitorar suas contas com frequência para identificar qualquer movimento suspeito. “O monitoramento regular das contas é essencial para detectar atividades suspeitas e agir rapidamente”, recomenda Moura. “Verificar transações e relatórios bancários ajuda a identificar fraudes antes que causem grandes prejuízos.”
- Selecione parceiros confiáveis
Escolher bem os parceiros financeiros é crucial. A klavi reforça que instituições que operam com dados devem ter políticas de privacidade claras e compromissos públicos com a segurança da informação. “Pesquise a reputação e as práticas de segurança das instituições antes de compartilhar suas informações. Esse cuidado é fundamental para proteger seus dados financeiros”, enfatiza Moura. Além disso, consumidores podem verificar se a instituição segue o Open Banking Brasil, programa regulamentado pelo Banco Central, que assegura a adoção de práticas de segurança rígidas no compartilhamento de dados.
Uma jornada segura no Open Finance
Embora o Open Finance prometa uma nova era de conveniência e personalização no mercado financeiro, a segurança de dados deve ser prioridade para que consumidores possam aproveitar ao máximo os benefícios do sistema. O mercado de finanças abertas no Brasil ainda está em crescimento, e as práticas de segurança evoluem conforme novas tecnologias surgem. Assim, estar informado e seguir boas práticas são passos fundamentais para que os brasileiros possam navegar de forma segura nesse novo cenário financeiro.
Sobre a klavi
A klavi é uma das empresas pioneiras do Brasil na coleta e inteligência de dados provenientes do Open Finance, com soluções que incluem agregação de dados, modelagem de scores e informações de crédito ou estilo de vida. A empresa já ajudou mais de 20 milhões de brasileiros a terem acesso a serviços de empresas distribuídas entre diversos setores, como o financeiro, varejo e telecomunicações.
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